
B+
Os cogumelos mágicos fazem parte da história da humanidade há muito tempo, ligando as pessoas a experiências que vão para além do quotidiano, tocando o espiritual e o desconhecido. Entre todas as variedades que existem, o Psilocybe cubensis B+ é uma das que surge sempre nas conversas de quem conhece os cogumelos ou simplesmente tem curiosidade sobre eles.
O B+ tem um encanto único que o distingue da sua espécie irmã Psilocybe cubensis. Embora a sua origem exacta permaneça envolta em incerteza, o seu nome ressoa fortemente e a sua reputação tornou-a uma escolha irresistível para quem procura uma experiência psicadélica acessível sem grandes complicações.
Origem da B+
Falar sobre a origem da Psilocybe cubensis B+ é um pouco como tentar resolver um mistério com poucas pistas. Ao contrário de outras variedades como a Mexicana ou a Equador, que têm raízes claras em locais específicos, a B+ não vem com uma certidão de nascimento detalhada. A história mais frequentemente repetida é que foi criada nos anos 90 por um cultivador americano conhecido como "Mr. G", que supostamente a desenvolveu na Florida.
Há quem diga que é um cruzamento entre um Psilocybe cubensis padrão e outra espécie, talvez um Psilocybe azurescens, pela sua robustez e tamanho, mas isto é mais especulação do que facto comprovado. O que é claro é que o B+ não foi encontrado a crescer em estado selvagem num determinado local, mas nasceu num ambiente de cultivo, provavelmente como uma experiência que correu melhor do que o esperado.
Conclui-se que a sua "origem" está mais nas mãos dos humanos do que no próprio solo.
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Caraterísticas morfológicas do B+
O Psilocybe cubensis B+ apresenta caraterísticas morfológicas típicas da espécie, com ligeiros traços distintivos.
O chapéu varia de 2 a 10 cm, inicialmente cónico e depois plano ou ondulado, castanho-avermelhado a dourado quando seco, com uma superfície lisa e viscosa quando molhado. As lamelas são densas, passando de cinzento claro a púrpura escuro ou preto quando os esporos amadurecem, com bordos por vezes esbranquiçados.
O caule, com 5-15 cm de altura e 5-15 mm de espessura, é firme, oco, branco ou cremoso, azulado quando manuseado pela oxidação da psilocina, podendo apresentar um anel parcial. Os esporos são elípticos, de cor púrpura escura a castanha, com 11-17 x 8-11 micrómetros. O micélio robusto e branco coloniza substratos tais como cereais ou estrume em culturas a 22-26 °C e humidade elevada, sendo conhecido pelos seus caules espessos e gorros largos, embora não cresça de forma selvagem.
Efeitos do consumo de Psilocybe cubensis B+
A Psilocybe cubensis B+ é conhecida por proporcionar uma experiência psicadélica agradável e controlável devido ao seu teor de psilocibina, psilocina e baeocistina, que afectam os receptores da serotonina.
Em doses baixas (10-15 g frescas ou 1-2 g secas), produz euforia, leveza e bem-estar, com cores e sons mais vivos. Em doses moderadas (20-30 g fresca ou 2-3,5 g seca), surgem padrões visuais e uma introspeção quente e positiva, menos intensa do que noutras variedades. Com doses elevadas (40 g fresca ou mais de 4 g seca), as alucinações intensificam-se, com cores vivas, distorção do tempo e pensamentos profundos, e podem ser avassaladoras para os principiantes.
Os efeitos começam em 15-45 minutos, atingem o pico em 1-2 horas e duram 4-6 horas. O seu carácter equilibrado torna-a ideal para principiantes e para quem procura uma trip estável.
Texto apenas para fins informativos e educacionais, com o objetivo de fornecer uma visão detalhada da Psilocybe cubensis B+ de uma perspetiva micológica, histórica e cultural. Não pretende promover, encorajar ou apoiar o consumo, o cultivo ou a posse deste cogumelo mágico ou de qualquer substância psicoactiva.